sexta-feira, 22 de novembro de 2013

TEXTO SOBRE A HISTÓRIA DO ESPÍRITO SANTO

Com base na leitura do capítulo XVII do livro de Francisco de Oliveira, redija um texto paralelo destacando a situação do Espírito Santo com respeito às questões de infraestrutura em relação à saúde, transporte, organização urbana, comunicação, educação, política, escravos e imigrantes, produção econômica, patriotismo.
Sabe-se que a província do Espírito Santo passava por situações gravíssimas, os políticos que nela governavam apenas procuravam satisfazer suas vontades de obter cada vez mais poder, havia uma grande falta de iniciativa por parte desses governantes em resolver os problemas que a província enfrentava e com isso o povo passava por necessidades, como a falta de alimentos e principalmente de atendimento médico.
Não houve consideráveis empreendimentos na Capitania visto que o povo não demostrava “aspiração de progresso”, eles não se preocupavam em sair da rotina e continuaram levando uma vida monótona. O café de pouco a pouco ia conquistando a liderança da economia capixaba, contudo, não pode ser comparado com o sucesso que o Rio de Janeiro obteve através dele.
Na saúde, como já havíamos comentado, praticamente não havia investimentos, doenças como febre amarela, varíola, cólera e até mesmo a fome e a miséria assolavam a população levando várias pessoas ao túmulo.
Consequentemente, com as vítimas causadas pelas doenças entrou-se em fase final a luta contra o tráfico marítimo negreiro, ou seja, a província começava a enfrentar a falta de mão-de-obra que aumentou com a Lei Eusébio de Queirós. Com o fim do tráfico e com a escassez de mão-de-obra o governo passou a procurar a mão trabalhadora de outras formas, como por exemplo, investindo na imigração estrangeira, visto que, buscavam melhores condições de vida, vindo trabalhar nas lavouras cafeeiras.
Havia muita carência na área da educação, afinal, poder estudar era considerado um privilégio de poucos. A maioria dos alunos vivia no campo, longe das escolas e não havia transportes para levá-los, com isso tornava-se mais complicado uma criança de família carente ter o ensino básico. Deve-se levar em consideração que as escolas estavam em péssimo estado de conservação, e os salários que pagavam aos professores eram mínimos, o que ocasionava a falta desses profissionais na Província do Espírito Santo. A população na maioria pobre também não dava muita importância aos estudos considerando-o na maioria das vezes “inútil”, os pais preferiam “distrair” seus filhos da escola levando-os consigo para o trabalho nas lavouras.
Observa-se que não tinham bibliotecas, a primeira biblioteca pública foi inaugurada em dezesseis de julho de 1855, entretanto, teve curta duração devido à limitação dos livros, sem contar que eram todos velhos e cheios de traças.
A chegada dos fios telegráficos ao Espírito Santo teve um considerável atraso. No ano de 1874 foi inaugurada a estação de Vitória, e ligada a Capital com Itapemirim, Campos e Rio de Janeiro. Já em 1861 os correios possuíam dez agências distribuídas em diferentes locais, existia um correio a cavalo, este ficava responsável pelo transporte das correspondências entre a Capital e o Rio Doce. Já os postais quem vinham ou eram destinados ao exterior eram conduzidas em vapores.
Na área da iluminação, desde os tempos da colônia era adotada nas ruas de vitória a “iluminação óleo e peixe” que foi substituída em 1865 por lampiões e querosene, um progresso para a Província foi à construção do Farol da Barra. Cabe ressaltar que a maior dificuldade que a Província encontrava era a falta de renda, mas nem por isso foi “bloqueada” seu meio de comunicação. Estradas mesmo que desconfortáveis ligavam o Espírito Santo a Minas Gerais e permitiam o transporte dos produtos das lavouras para os portos do litoral. As tentativas de navegar pelo Rio Doce foram frustradas.
Concluindo, percebe-se que a Província do Espírito Santo passou por várias dificuldades, justamente pela falta de renda, e o povo que aqui habitava sofreu demasiadamente com isso, a Província tinha matérias primas, porém, era grande a ineficiência de seus governantes. O Espírito Santo tinha tudo para dar certo logo no início, quando ainda era uma Capitania Hereditária, contudo, esse processo foi atrasado, mas não deixou de se concretizar. Podemos analisar que nosso Estado progrediu e muito em vista de alguns outros, o que faltava era uma administração de qualidade voltada não só para enriquecimento da Província, mas para a melhor qualidade de vida das pessoas que nela residiam.


4 comentários:

  1. Acredito que estudar a história do Espirito Santo é de extrema importância, afinal é neste estado que vivemos. Percebo que muitas vezes essa história local é esquecida e o foco se torna outros países. Estudar a história de nosso estado é estudar a nossa história e preservar nossa cultura e tradições, não podemos deixar de lado nossa história.
    Ana Paula Alves / Luciene Marim Staco/ Milena Jaske/ Raquel Moura/ Romildo Vieira.

    ResponderExcluir
  2. É tão ruim ver nossos jovens sairem do ensino médio, se saber a história do nosso estado. Ao estudar a História do Brasil, o curriculum escolar do governo esquece da nossa história, mas acredito que mesmo sem ser obrigatório todo professor de História deveria planejar um aula sobre a história do nosso estado e a história de nossas cidades.
    Acredito que antes de aprender a história dos outros, devemos conhecer a nossa história. (Comentado por Marcela Santos)

    ResponderExcluir